terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Uma sacola reutilizável gigante, no Planeta no Parque 2012

Débora Spitzcovsky -

Se você mora na cidade de São Paulo, provavelmente já esbarrou em uma das 11 sacolas reutilizáveis gigantes que a Apas – Associação Paulista de Supermercados espalhou pelas ruas da capital para alertar a população a respeito da importância de substituirmos as sacolas descartáveis por reutilizáveis na hora das compras (saiba mais em Apas espalha sacolas reutilizáveis gigantes por São Paulo).A novidade é que uma 12ª sacola gigante está sendo confeccionada, por sugestão do nosso movimento, para ser colocada na zona norte da cidade, no Parque da Juventude. A intervenção será instalada nesta terça-feira, 24/01, no local e fará parte do cenário do Planeta no Parque 2012, conscientizando os visitantes do evento sobre a importância de deixarmos de usar as sacolas descartáveis nos supermercados.E o mais bacana é que o nosso evento acontece no dia 25/01, quando começa a valer o acordo voluntário – firmado entre a Apas e as três principais redes varejistas do país, além dos governos de mais de cem municípios paulistas –, que prevê a substituição das descartáveis por alternativas mais ecológicas, em todos os supermercados do Estado de São Paulo.Com cerca de quatro metros de altura, será impossível a reutilizável gigante não chamar a atenção dos visitantes do Parque para essa questão, tão discutida atualmente, certo? Todas as sacolas da Apas foram confeccionadas com materiais reciclados – em parceria com a ONG Projeto Arrastão e a empresa ATTACK Intervenções Urbanas, do artista plástico Eduardo Srur – e ficarão espalhadas pelas ruas da capital paulista até 16/02.Veja, na nossa galeria de imagens, algumas das reutilizáveis gigantes que já estão instaladas em pontos estratégicos da cidade, como o Parque do Ibirapuera, a Avenida Paulista e o Vale do Anhangabaú, no centro da cidade. E, para ficar por dentro de todas as atividades que vão rolar no Planeta no Parque, dia 25/01, confira a programação completa do evento!

Planeta no Parque 2012 neutralizará emissões de CO2

por:
Karen Tada - 23/01/2012 às 17:50

O Planeta no Parque 2012 não vai acabar de vez ao final de quarta-feira, após o show do Paralamas do Sucesso. Depois desse dia, vamos quantificar e neutralizar a emissão de gás carbônico gerado pela realização do evento.Isso quer dizer que será verificado quantas toneladas de CO2 foram emitidas na montagem, desmontagem e transporte de equipamentos e cenografia, quanto foi gasto em energia, além de quantificar quanto a equipe de produção e os artistas convidados geraram ao se deslocar (seja de carro, avião ou outro meio de transporte) até o Parque da Juventude.A quantificação ficará a cargo da Eccaplan, que também fará a neutralização, ou compensação, da emissão de CO2 do Planeta no Parque 2012. A neutralização será feita por meio do apoio a projetos de desenvolvimento de tecnologia sustentável, dentro dos critérios do programa Evento Neutro. Saiba mais sobre esse programa clicando aqui.Ou seja, além de trazer informação e diversão para o público, o Planeta no Parque 2012 também cuidará do pós-evento, para que o impacto ao meio ambiente seja o menor possível. Participe!Veja a programação completa do Planeta no Parque clicando aqui. Haverá shows, caminhadas ecológicas, jogos. Você também pode trazer o óleo de cozinha usado e trocá-lo por sabão biodegradável.E não deixe de participar de nosso concurso cultural para ganhar um DVD do Paralamas do Sucesso!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Jogo Ambiental







O jogo foi batizado de 'Missão Bioma' e tem como principal objetivo ajudar a proteger os biomas brasileiros de diversas ameaças.

Um novo game sobre o meio ambiente foi lançado na última segunda-feira (15) pela Rede Globo. O jogo foi batizado de “Missão Bioma” e tem como principal objetivo ajudar a proteger os biomas brasileiros de diversas ameaças.

Raciocínio e estratégia são as duas habilidades necessárias para proteger os seis biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampas) dos perigos das motosseras e bichos contaminados por poluição.

No jogo é preciso posicionar os personagens em um tabuleiro virtual, sendo que cada um deles tem a função de impedir o avanço dos agentes da devastação. O “Missão Bioma” é online, gratuito e é o primeiro jogo com conteúdo jornalístico da Rede Globo.

Para alavancar a audiência do canal, a emissora propõe que o jogador assista ou leia suas notícias sobre meio ambiente e responda perguntas sobre elas. Também é possível compartilhar as informações sobre as questões ambientais com os amigos.

O “Missão Bioma” foi desenvolvido dentro do Projeto Globo Natureza, junto com a editoria Natureza do portal G1. Desta forma, quando o participante não souber responder alguma questão do jogo, ele tem a opção de procurar o conteúdo em um dos canais.

O game é uma maneira diferente de o internauta buscar mais conhecimento sobre os assuntos ambientais que estão em pauta e informar-se sobre os ecossistemas e a biodiversidade do país. Com informações do G1.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pesquisador americano fala sobre preservação ambiental na UNIGRAN




Evento integrou três cursos da UNIGRAN para debater sobre a importância de preservar o meio ambiente
Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária, Biomedicina e Agronomia da UNIGRAN assistiram, na última quinta-feira, a uma palestra sobre o meio ambiente. O evento teve como tema “Preservação Ambiental nas Américas” e foi ministrado pelo americano Brian William Bodah e pela brasileira Elaine Thaines Bodah, especialistas em assuntos ambientais. A ação foi organizada pela professora de Medicina Veterinária Martha Sobreira.

Para Elaine Thaines Bodah a educação ambiental é algo de grande importância. “É um processo contínuo e todos nós de alguma maneira estamos envolvidos e as mudanças só podem acontecer através do processo educativo”. A especialista é brasileira e mora nos Estados Unidos, onde faz atualmente pós-doutorado em Bioinformática Genoma. Segundo ela, a pesquisa que realiza procura métodos de se produzir mais alimentos de qualidade e com menos impacto ambiental.

A palestra objetivou conscientizar os acadêmicos de algumas áreas envolvidas com o meio ambiente. “Na Medicina Veterinária a questão ambiental está totalmente inserida, como exemplo, na parte de tratamento da água, e nos dejetos de suínos e de granjas”, explica a professora Martha Sobreira.

O pesquisador americano, Brian Bodah, explicou no evento que, por muito tempo, a população mundial se preocupou em se beneficiar do meio ambiente, mas não pensou na degradação que essa atitude podia causar a ele. Por outro lado, Bodah disse essa situação pode ser revertida. “Com a tecnologia e os avanços de hoje podemos utilizar o meio ambiente para nosso benefício sem destruí-lo”, disse o palestrante.

Para inverter a prática de não cuidar do meio ambiente, o americano aponta que é preciso investir na educação dos pequenos. “As crianças de hoje são os líderes de amanhã, se a gente puder mostrar todas as possibilidades de gestão e dos erros que tivemos no passado, se eles puderem ser líderes com outras perspectivas de vida do que foram os do passado, este será o único jeito que podemos atingir a sustentabilidade”, finaliza. (IO/CJ)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Metano liberado nos lixões, gera Energia Elétrica

Metano liberado nos lixões gera energia elétrica
Na cidade de São Paulo, as usinas de metano implantadas nos aterros Bandeirantes e São João transformam o gás liberado pela decomposição do lixo em eletricidade, reduzindo em 20% as emissões de poluentes do município
Por Ainá Vietro



Transformar montes de lixo em algo produtivo, que diminui a quantidade de gases tóxicos lançados na atmosfera e ainda gera energia: essa é a ideia por trás das usinas de metano em funcionamento na cidade de São Paulo. Até 2007, cerca de 25% das emissões de gases de efeito estufa de São Paulo vinham dos aterros Bandeirantes (foto), ativo entre 1979 e 2006 e o maior da América Latina, e São João, que funcionou entre 1992 e 2007.

Hoje, o metano (gás 21 vezes mais nocivo que o CO2) liberado pelos lixões é usado para gerar energia elétrica. Um acordo feito com a prefeitura permitiu que os dois lixões fossem explorados para produzir energia. As empresas responsáveis por eles (Loga e EcoUrbis - que cuidam do Bandeirantes e do São João, respectivamente) fecharam uma parceira com a Biogás para que o metano captado seja queimado e transformado em eletricidade.

Os dois locais acumularam juntos 64 milhões de toneladas de lixo. O produto gerado por essa biomassa abastece 800 mil pessoas e reduz em 20% as emissões na cidade.

http://planetasustentavel.abril.com.br

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Abasteça seu carro com garrafas PET e sacolas plásticas!

por: Débora Spitzcovsky


Que tal, ao invés de jogar no lixo as garrafas PET e sacolas plásticas que consome, utilizá-las como matéria-prima para a locomoção do seu carro? A ideia foi do japonês Akinori Ito, que não perdeu tempo para colocá-la em prática: com a ajuda da empresa onde trabalha, a Blest, o asiático inventou uma máquina que transforma plástico em gasolina, diesel e, até mesmo, querosene.

Como? Pura química: os objetos plásticos devem ser jogados, limpos, dentro da máquina, que aquece o material até ele se dissolver e, posteriormente, virar gás. Em seguida, esse gás é encaminhado para um “apêndice” da máquina, que possui água, e é do encontro desses dois materiais que se forma um óleo refinado, capaz de ser usado como combustível veicular.


Por enquanto, a máquina – que, com 1 kg de plástico é capaz de produzir um litro de combustível – está sendo utilizada para apresentações em escolas e eventos ambientais, com a intenção de alertar as pessoas sobre o potencial do lixo que costumamos descartar sem muita cerimônia. Mas a comercialização do aparelho em grande escala está nos planos da Blest.

Vale lembrar, no entanto, que a invenção japonesa não é perfeita: afinal, a máquina pode resolver o problema do lixo plástico, mas não o da poluição causada pela queima de combustível fóssil. Ainda assim, você acha que a inovação é válida?

Telhados Brancos

A pintura de todos os telhados da cidade de São Paulo de branco para, entre outros objetivos, minimizar a absorção de calor e, consequentemente, reduzir o consumo de energia com o uso de ventiladores e ar-condicionado e o efeito de ilha de calor urbana, como pretende promover um Projeto de Lei aprovado em primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo no fim de 2010, pode provocar o efeito contrário.

Isso porque as tintas imobiliárias comuns, à base de água, são muito suscetíveis à colonização por fungos filamentosos, conhecidos como mofo ou bolor, assim como algas e cianobactérias, que causam o escurecimento de telhados e, consequentemente, o aumento da temperatura interna e do consumo de energia dos imóveis.

E se essas tintas forem aplicadas diretamente nos telhados, sem a completa remoção dos fungos do local, esses microrganismos poderão crescer de forma muito mais acelerada entre as camadas de tinta, apontam estudos realizados no Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Nos últimos anos, um grupo da instituição iniciou as primeiras pesquisas no Brasil sobre biodeterioração – a deterioração de materiais de construção civil por fungos demáceos (que possuem melanina na parede celular) e microrganismos fototróficos, que utilizam luz como fonte de energia e produzem pigmentos que causam o escurecimento em ambientes internos e externos dos imóveis, como o telhado e a fachada, deixando-os com a aparência de “chapas de raio X” de edifícios.

A partir de 2007, por meio do projeto "Microbiologia aplicada à ciência dos materiais de construção civil", financiado pela FAPESP no âmbito do programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, eles começaram a estudar a ação desses microrganismos em tintas expostas em diferentes regiões climáticas do Brasil em um laboratório de microbiologia aplicada à ciência dos materiais de construção, implantando na Poli com recursos do projeto.

Os testes em laboratório demonstraram que os biocidas (fungicidas) presentes na formulação das tintas para conferir proteção do produto à ação dos fungos são lixiviados (removidos) pela água.

“É preciso realizar mais pesquisas sobre a durabilidade das tintas desenvolvidas para aplicação em telhados antes de implementar qualquer lei. Porque, com o tempo, sabemos que haverá crescimento microbiano e o escurecimento dos telhados, e isso acarretará mais gastos de repintura e o aumento de lixiviação do biocida das tintas”, disse a pesquisadora coordenadora do projeto, Márcia Aiko Shirakawa, à Agência FAPESP.

A pesquisadora ressalva que não há necessidade de o telhado ser da cor branca. Produtos de outras cores podem ser reflexivos e superfícies metálicas também podem ajudar.

Para minimizar os efeitos dos microrganismos sobre as tintas, de acordo com Shirakawa, são necessárias formulações especiais. Uma alternativa é o uso de tintas inorgânicas autolimpantes, com nanopartículas de dióxido de titânio, que possuem capacidade de fotocatálise (aceleramento de uma reação por luz ultravioleta), impedindo a colonização microbiana. Porém, também é necessário estudar a eficiência desses novos materiais e suas suscetibilidades à colonização por microrganismos em condições de clima tropical, como o do Brasil.
Fonte: http://www.ciclovivo.com.br